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Tecnologia e Infância: inclusão digital com afeto e responsabilidade

  • Foto do escritor: HAJA
    HAJA
  • 16 de abr.
  • 4 min de leitura



A inclusão digital é uma das grandes pontes para superar desigualdades sociais. O acesso à internet, ao conhecimento e às ferramentas tecnológicas amplia horizontes, gera oportunidades e fortalece o protagonismo de crianças e adolescentes. Mas, em comunidades marcadas pela pobreza extrema, onde faltam recursos básicos, como pensar em inclusão digital de forma justa e, ao mesmo tempo, cuidadosa?


Na HAJA, acreditamos que o combate à pobreza começa com o cuidado com a infância – e esse cuidado precisa estar conectado com o presente e o futuro. Garantir que meninos e meninas em situação de vulnerabilidade possam acessar o mundo digital é essencial para romper ciclos de exclusão. Mas tão importante quanto garantir o acesso é orientar o uso, respeitando os ritmos da infância, promovendo o vínculo humano e oferecendo um ambiente seguro para crescer.


A exclusão digital também é social


Segundo dados do Cetic.br (2023), cerca de 4,8 milhões de crianças e adolescentes brasileiros vivem em domicílios sem acesso à internet. Mesmo entre os que têm algum tipo de conexão, há desafios relacionados à qualidade, ao uso supervisionado e à disponibilidade de equipamentos.


Sem acesso à tecnologia, essas crianças perdem não só oportunidades educacionais, mas também de desenvolvimento pessoal, expressão e pertencimento. A exclusão digital se torna, assim, mais uma barreira no caminho já desigual que enfrentam desde cedo.

Por isso, quando falamos em inclusão digital, não estamos apenas falando de cabos e conexões — mas de direitos, dignidade e futuro.


O uso consciente de telas: um novo desafio para famílias e cuidadores


Se por um lado é preciso incluir, por outro é essencial cuidar. O tempo exagerado diante das telas pode afetar o desenvolvimento cognitivo, o sono, a saúde emocional e os vínculos sociais de crianças e adolescentes.

No Brasil, o tempo médio diário de uso de telas por crianças tem crescido de forma alarmante:

"um aumento do uso de telas de crianças de sete a nove anos. Em um ano, o índice passou de 30% para 43%, sendo que 19% das crianças utilizaram smartphones diariamente por três horas, e outros 24%, por quatro horas ou mais" (UFMG) .
De acordo com o Relatório Global de Visão Geral Digital, o Brasil é o segundo, entre 45 nações do mundo avaliadas, em que as pessoas passam mais tempo em frente às telas. São, em média, 9 horas e 32 minutos por dia, considerando também computadores (Edição Brasil).

Esse uso excessivo está associado a distúrbios do sono, sedentarismo, dificuldades escolares, sintomas de ansiedade e baixa interação social. E, para muitas famílias em contextos vulneráveis, equilibrar esse uso é um desafio diário – principalmente diante da escassez de espaços públicos seguros para brincar, da falta de apoio nas rotinas e do isolamento social.


Para apoiar famílias e educadores, o governo brasileiro lançou recentemente o Guia para o Uso Saudável de Telas por Crianças e Adolescentes, com orientações práticas, claras e atualizadas.📎 Acesse aqui a cartilha oficial


A inclusão digital como motor de transformação social


A inclusão digital, além de urgente, é estratégica, é o que o professor da USP aponta:

“O crescimento e o desenvolvimento econômico dos países estão diretamente ligados ao avanço tecnológico, pois é ele que impulsiona a produtividade. De modo geral, o impacto tende a ser positivo, mas sempre há ganhadores e perdedores, especialmente no curto prazo (...) é fundamental que as pessoas aproveitem as oportunidades criadas por essa nova tecnologia. A qualificação profissional torna-se indispensável, seja por meio de cursos ou do aprendizado contínuo no próprio ambiente de trabalho. O uso eficiente dessas inovações pode impulsionar a produtividade, fortalecer a economia e, consequentemente, gerar novos empregos" (Luciano Nakabashi. - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP)

A Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (E-Digital) também aponta que o acesso à tecnologia será cada vez mais decisivo para ampliar produtividade, competitividade e inclusão social no país.


Sem inclusão digital, a desigualdade tende a aumentar – aprofundando a distância entre quem tem acesso à inovação e quem é deixado para trás. Por isso, promover o acesso responsável à tecnologia é também promover justiça social e desenvolvimento sustentável.


A HAJA como espaço seguro para aprender, criar e pertencer


Na HAJA, acreditamos que a tecnologia pode e deve fazer parte do cuidado com a infância – desde que venha acompanhada de vínculo, arte, afeto e presença. Somos um espaço onde crianças podem explorar novos mundos, sem abrir mão do brincar, do contato humano, da escuta e da imaginação.


Aqui, a infância é respeitada em sua totalidade. E a inclusão digital faz parte de um projeto maior: formar pessoas inteiras, com acesso ao conhecimento e oportunidades, juntamente com raízes fortes e horizontes amplos.


Vamos juntos?


A HAJA existe para garantir que nenhuma criança seja esquecida. Com a sua ajuda, podemos continuar oferecendo um lugar seguro para que elas cresçam, aprendam e se preparem para um futuro com mais justiça e oportunidades.


✨ Conheça mais sobre nosso trabalho e faça parte dessa transformação:




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